sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Como pagar menos IR, ajudar o cinema e ainda lucrar

Fundos que investem em cinema permitem a aplicação de parte do dinheiro que seria pago ao governo como Imposto de Renda


Cena do filme "Salve Geral": financiado com dinheiro de um Funcine


Para a maioria dos brasileiros, cinema é sinônimo de diversão ou entretenimento. Pouca gente sabe que a sétima arte pode ser também um grande negócio. Graças aos fundos de financiamento da indústria cinematográfica nacional (Funcines), é possível usar parte do dinheiro que seria pago ao governo federal a título de Imposto de Renda para investir em uma aplicação que financia a realização, distribuição e exibição de filmes nacionais. O mais interessante é que, depois de alguns anos, esse dinheiro volta para o bolso do contribuinte - possivelmente com uma boa rentabilidade.

Desde que a atual regulamentação dos Funcines entrou em vigor, em 2006, as pessoas físicas podem destinar para esse tipo de aplicação até 6% do IR a ser pago em um ano. Isso quer dizer que alguém que deve 50.000 reais ao Fisco poderá investir 3.000 na realização de filmes e pagar 47.000 reais em IR sem ficar devendo nenhum centravo à Receita Federal. No caso das empresas, 3% do IR a ser pago anualmente pode ser destinado a esse fim.

O dinheiro aplicado no fundo será usado para a compra de quotas de produções audiovisuais (longametragens para cinema, séries de TV ou animações, por exemplo) ou ações de empresas de produção, distribuição e exibição de filmes. "Há muitos filmes no Brasil que oferecem uma excelente oportunidade de retorno", diz Luis Fernando Pessoa, sócio da Local Invest, uma gestora de recursos carioca que planeja lançar um Funcine. Como até para cinéfilos é muito difícil prever qual será o blockbuster da estação, o gestor do fundo costuma contratar uma empresa do setor audiovisual que vai lhe aconselhar sobre boas oportunidades de investimento. As sugestões serão então submetidas ao comitê de investimentos do fundo, que decidirá quais produções serão financiadas.

Em troca, o fundo terá o direito de receber parte da bilheteria, das receitas de licenciamento, da venda do conteúdo para a TV e de dividendos gerados por um filme. Além do retorno financeiro, as empresas que investem em Funcines podem dar exposição a sua marca com a exposição do logotipo no início de um longa-metragem, por exemplo. Ou então usar a produção em ações de marketing e relacionamento com clientes e fornecedores. Os investidores pessoa jurídica podem receber quotas de ingressos e DVDs, realizar uma pré-estreia exclusiva para convidados, exibir o filme numa sessão dentro da própria empresa somente com funcionários ou fazer uma visita promocional ao set de filmagens, entre outras coisas.

Restrições

Mesmo com todas essas vantagens, os Funcines em funcionamento no Brasil captaram menos de 40 milhões de reais. Se o negócio é tão bom assim, por que esse tipo de fundo não atrai mais gente? No caso das pessoas físicas, a explicação está no investimento mínimo. Os fundos em fase de captação atualmente exigem uma aplicação inicial de ao menos 5.000 reais. O problema é que para que esse valor represente apenas 6% do imposto devido por um contribuinte em um ano, ele terá de pagar, em um único ano, ao menos 83.333 reais de IR - e, em geral, somente alguém com rendimentos tributáveis de 350.000 reais ou mais por ano será devedor de tal valor. Para as demais pessoas, será necessário colocar dinheiro do próprio bolso para chegar aos 5.000 reais da aplicação inicial.

Outro problema para as pessoas físicas é a falta de informação e a necessidade de planejamento. Só terá direito a abater na declaração do IR de 2011, por exemplo, o investimento em um Funcine de um contribuinte que tiver feito a aplicação em 2010 e que entregue à Receita o formulário de declaração completa.

Para as pessoas jurídicas, a barreira de captação é outra. Só podem deduzir do IR o investimento que for feito por empresas que calculam o imposto a partir do lucro real (e não do lucro presumido). Poucas pequenas empresas pagam IR dessa forma. Além disso, os Funcines concorrem com diversos incentivos tributários para o financiamento de projetos culturais no país. A empresa pode, por exemplo, optar por patrocinar a arte por meio da Lei Rouanet. Nesse caso, não há possibilidade de retorno sobre o patrimônio investido - só dá para abater o patrocínio do IR a ser pago ao governo. Em compensação, é a própria empresa que vai decidir onde aplicar o dinheiro - e não o comitê gestor de um fundo - e não existe a limitação de financiar apenas projetos de cinema - é possível bancar shows de música, teatro, literatura ou artes plásticas.

O governo também concede incentivos tributários ao cinema por meio de outros dois instrumentos: os certificados de investimento audiovisual e os patrocínios da Lei do Audiovisual. "A grande beleza do Funcine é permitir que com apenas um investimento a empresa financie vários filmes e, dessa forma, aumente a exposição de sua marca e diversifique o risco do investimento", diz Karen Castanho, sócia da Lacan Investimentos.

Como investir

Há apenas três gestoras de recursos com Funcines em funcionamento no Brasil: Lacan, Rio Bravo e Fator. A Lacan é a que mais aposta no produto. Fundada pelo ex-diretor do Banco Central Luiz Augusto Candiota, a gestora já tem um Funcine em funcionamento e quatro em fase de captação. Primeiro fundo da série, o Funcine Lacan Downtown captou 17 milhões de reais junto a 13 investidores. Para escolher os projetos que seriam financiados, a Lacan firmou uma parceria com a Downtown, a maior distribuidora nacional de filmes e comercializadira dos direitos de exibição de sucessos como Cidade de Deus, Central do Brasil e Os Normais.

Oito produções já receberam ou terão em breve investimentos. Três filmes foram lançados em 2009: Divã, Tempos de Paz e Salve Geral. A gestora afirma que ganhou dinheiro com os dois primeiros. Até 2012, chegarão às telas, com apoio da Lacan, os longa-metragens De Pernas pro Ar, Desenrola, Corações Sujos, Procura-se e Gonzaga. A gestora ainda analisa o investimento na versão para o cinema de Roque Santeiro. Até agora, o resultado do fundo está negativo. Cada quota comercializada na fase de captação por 1.000 reais vale hoje cerca de 900 reais. No entanto, como o dinheiro do fundo veio de abatimentos do IR, nenhum investidor tem do que se queixar.

Foi isso que animou a Lacan a lançar outros quatro fundos. O Funcine Anima SP vai captar recursos até o final de janeiro para investir em longa-metragens de animação ou séries de TV, em parceria com a Fundação Padre Anchieta e a TV Cultura. Já o Funcine Rio 1 deve investir em filmes e salas de cinema em parceria com a RioFilme, empresa de distribuição de filmes da Prefeitura do Rio de Janeiro. O Funcine Lacan Mixer, por sua vez, foi criado para investir em longametragens e séries de TV e tem a produtora Mixer como parceira. Por último, há o Funcine Lacan Downtown 2, que deve seguir as mesmas características do Downtown.

Seleção

O fator mais importante para o sucesso de um Funcine é, óbvio, a capacidade de selecionar projetos que cairão no gosto do público. Na história do cinema brasileiro, há, de um lado, estrondosos fracassos e, de outro, filmes muito bem-sucedidos. Esse é o caso de Tropa de Elite 2, que custou 11 milhões e faturou mais de 100 milhões de reais. O problema é que o filme do diretor José Padilha é um ponto fora da curva. Cinema é, em gerla, um negócio bem difícil, e poucas são as produções que conseguem transformar seus realizadores em milionários da noite para o dia.

Outro desafio dos Funcines é selecionar com antecedência projetos que resultem em filmes de qualidade que não estourem o orçamento. O fracasso mais emblemático da história do cinema brasileira foi o filme Chatô, o Rei do Brasil, do diretor Guilherme Fontes. A produção já consumiu nada menos do que 36,5 milhões de reais em dinheiro público - e nunca foi terminado. O naufrágio do filme foi tão escandaloso que deu origem a um debate sobre a viabilidade de financiamentos e incentivos governamentais para produções nacionais.

No caso dos Funcines, o investidor possui uma série de garantias de que o dinheiro aplicado não vai evaporar. Em primeiro lugar, o projeto precisa ter sido aprovado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). A gestora de recursos também se protege adiando ao máximo o repasse dos recursos. "Nunca somos o primeiro investidor de um projeto. Só colocamos dinheiro quando já há um roteiro, um diretor, um produtor e um elenco definidos", diz Karen Castranho, da Lacan. "E o dinheiro não vai todo de uma vez. Vai um pouco no início das filmagens, outro tanto se eles estão entregando o prometido e assim por diante. É assim que reduzirmos o risco para o investidor."

Luis Fernando Pessoa, da Local Invest, diz que no futuro será possível criar um Funcine com uma espécie de seguro. Caso a produtora responsável pelo filme não realize os trabalhos no cronograma definido, outra empresa seria contratada para levar a produção adiante.

Além da própria dificuldade de ganhar dinheiro com cinema no Brasil, os Funcines possuem outras duas desvantagens em relação à maioria dos fundos existentes no mercado brasileiro. A primeira é que as taxas cobradas pelos gestores não são exatamente baixas. O fundo mais barato do mercado é da Lacan, que cobra 2% de taxa de administração mais 15% do rendimento que superar o benchmark de IPCA mais 4% ao ano. O outro problema é que o resgate é demorado. O dinheiro é investido em diversas produções diferentes durante vários anos. À medida que os filmes vão gerando lucros, o recurso começa a ser devolvido aos quotistas. Para ter todo o dinheiro de volta, portanto, é provável que o investidor tenha de esperar ao menos cinco anos.

Doações

Quem considera a estrutura dos Funcines muito engessada, mas gostaria de usar parte do IR para contribuir com o cinema brasileiro, pode simplesmente fazer patrocínios diretos e depois abatê-los na declaração completa. Os limites são parecidos com os dos Funcines: até 6% do IR a ser pago no ano seguinte por pessoas físicas e até 4% para empresas. O filme Eu Maior, que está em fase de produção, afirma ser o primeiro do Brasil a tentar captar recursos diretamente junto a pessoas físicas dessa forma.

Pelo site www.eumaior.com.br, o interessado pode comprar quotas de 100 reais. Além de abater a despesa do IR, os patrocinadores do longa-metragem ganham um ingresso por quota para a pré-estreia do filme em São Paulo e no Rio de Janeiro e concorrem em sorteios de livros e outros prêmios. O conceito usado para a captação de recursos é conhecido como "crowdfunding" e teve como inspiração campanhas políticas como as de Barack Obama e Marina Silva ou também do filme russo-espanhol The Cosmonaut, que já levantou dinheiro junto a 2.500 pessoas. Os produtores do filme Eu Maior afirmam já ter recebido 72.000 reais de 50 pessoas pela internet. A meta é chegar aos 200.000 reais. É importante lembrar que, nesse caso, nem o patrocínio nem o filme visam lucro. O que faz as pessoas direcionarem para o cinema parte do dinheiro que seria pago à Receita é a paixão.


Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/fundos/noticias/como-pagar-menos-ir-ajudar-o-cinema-e-ainda-lucrar?page=1&slug_name=como-pagar-menos-ir-ajudar-o-cinema-e-ainda-lucrar

2011 – O ano do Imperador

Lú Albuquerque

Arcano do tarô sinaliza para praticidade, objetividade, trabalho, ação concreta, movimento e pioneirismo




O princípio feminino (Yin) material, representado pelo arcano A Imperatriz, sai de cena para dar lugar ao princípio masculino (Yang) material: O Imperador, regente de 2011.

Em termos absolutos, o arcano IV do tarô representa o universo manifestado, material e sólido. Portanto, tudo que é concreto se liga à sua energia. Microcósmicamente, O Imperador é a mente a serviço do poder e do dinheiro, representando o sistema, o status quo, os interesses materiais e o peso da matéria e suas leis. No plano humano, representa ação, razão, praticidade, objetividade, poder, estrutura, materialidade e realidade. É o pai, o líder, o pioneiro. Personalidade racional e calculista, costuma bloquear seus sentimentos e espiritualidade para conjugar melhor suas palavras de ordem: “Pensar em trabalhar para produzir”. Sua maneira de realizar não é fluída como a da Imperatriz, sua rigidez exige tensão e seu preço é o desgaste contínuo. Sua autoridade é uma generalização do poder paterno. É a autoridade e, como o pai na família tradicional, o poder executivo, legislativo e judicial.

É possível que já estejamos sentindo aquele “empurrãozinho” interno e externo exigindo atitude concreta e objetiva, pois, sob a regência de O Imperador, 2011 será um ano para dedicar-se fundamentalmente à realização prática de assuntos materiais. Propício para mudanças e novos começos, bem como para lidar com questões de poder, sugere confiar na própria energia e colocá-la em ação. Ou seja, vá em busca de seus sonhos, não fique esperando pela sorte. Aja!

Seguramente não será um ano para comodismo, devaneios ou ilusão. Pelo contrário, pedirá trabalho árduo, disposição, pulso firme, força física e mental, visão empreendedora, responsabilidade, empenho e disciplina.

2011 conta ainda com a influência dos arcanos XX (Aeon ou O Julgamento) e XI (Força). A predominância da razão e da lógica é reforçada pelo Aeon, que pede análise, reflexão, avaliação e planejamento. A Força, por sua vez, mexe com questões de vitalidade, saúde e entusiasmo pela vida.

SUGESTÕES

* Avalie de que revitalização sua vida está precisando e se há passos que você gostaria de dar nessa direção.

* Invista na busca de solidez e concretude. Estruture o que faz parte do cotidiano. Estabeleça seu território.

* Disponha-se a desempenhar ao máximo todas as funções pelas quais for responsável, aceitar suas obrigações e trabalhar pelo que for necessário.

* Na área profissional o ano será de muito trabalho, exigindo empenho e dedicação. Não desperdice tempo nem deixe as coisas para depois, evitando criar pendências ou acomodar-se. O Imperador tanto pode ser a autoridade quanto o autoritarismo, portanto tenha cuidado nas relações com superiores e colegas de trabalho. Busque o entendimento, vise a coletividade e cumpra as regras.

* Examine com atenção suas relações de poder e comando – subordinados e superiores.

* As finanças deverão ter atenção especial. Administração regrada e avaliação ponderada.

* Na área afetiva O Imperador pode gerar divergências e esfriamento na relação, pois tende a bloquear os sentimentos e voltar a atenção para o lado prático da vida. Será preciso muito diálogo, clareza e franqueza para manter e fortalecer as relações, evitando rigidez e inflexibilidade. Por outro lado, a energia também favorece definir e assumir compromisso.

* Há tendência de que as responsabilidades econômicas e profissionais o “obrigue” a dar as costas a seus instintos e emoções, fazendo com que encare a vida de uma maneira racional, materialista, competitiva e agressiva. Procure ser tolerante, flexível e fluído. Conecte-se a seus instintos e emoções, abrindo-se para o lado lúdico da vida.

* Será importante investir na área espiritual, tanto quanto na material. Para quem já se dedica à jornada interior, 2011 exigirá manifestar a fé e manter-se firme em suas crenças.

* Na saúde será tão importante cuidar e manter o bem-estar físico quanto investir no bem-estar emocional e mental. Isto porque O Imperador tende a acentuar e somatizar o estresse, refletindo-o no físico. Revitalize-se.

* Não abra mão de seus valores e valorize as raízes.

A afirmação que favorece a energia do ano é: “Eu confio em meu poder. Eu comando servindo e sirvo comandando”.


Fonte: http://lu-albuquerque.blogspot.com/2010/12/2011-o-ano-do-imperador.html

Queima de Fogos 2010 em Copacabana no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasí...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Música do meu dia: Coral - Quero ver você não chorar ( antigo comercial de natal ).

2011, ano de cultivar a prudência

Conjunção Júpiter-Urano traz energia, mas vale conter impulsividade

O ano de 2011 é marcado pela entrada do planeta Urano no signo de Áries a partir do mês de março, e onde ficará por mais de sete anos. Como Júpiter também transitará pelo mesmo signo, teremos uma conjunção entre os dois planetas logo no primeiro semestre. Vale lembrar que, astrologicamente falando, o ano só começa quando o Sol entra em Áries, e em 2011 isso ocorrerá na noite do dia 20 de março (para quem vive no Brasil).

Com estas marcas planetárias, mais do que nunca o espírito da aventura e das descobertas estará estimulado. O lado benéfico desta configuração incentiva invenções e o progresso da ciência, que virá na forma de novas percepções, inusitadas, permitindo criativas abordagens para antigos problemas. A sociedade como um todo se beneficia, e ficamos gratos aos espíritos pioneiros que ousam e investem em direções que exigem criatividade e, assim, possibilitam melhorias significativas para as nossas vidas.

Esforço pela paz

Por outro lado, há o fato de que Áries é um signo agressivo, e a quadratura entre Plutão e Urano neste signo sinaliza o perigo de guerras e conflitos de diversas ordens, com sérias dificuldades para alcançar soluções de ordem diplomática. Saturno está forte e exaltado transitando por Libra, mas nem sempre vence o mais razoável, e sim quem grita mais alto! É preciso maior esforço durante o ano de 2011, com o fito de manter a paz. E isso começa com nossos pequenos atos no contexto doméstico e de nossos trabalhos, mas também envolve atos maiores, como pressionar os governantes para que estes priorizem soluções diplomáticas dos conflitos. Tais conflitos e estímulos agressivos estarão mais fortes durante os meses de abril e maio, quando Marte transitará por Áries, intensificando a conjunção Júpiter-Urano.

Para o Brasil, a conjunção Júpiter-Urano é especialmente favorável no que diz respeito à economia, ao desenvolvimento de recursos próprios e descobertas especialmente lucrativas."Para o Brasil, a conjunção Júpiter-Urano é especialmente favorável no que diz respeito à economia, ao desenvolvimento de recursos próprios e descobertas especialmente lucrativas." O povo em geral, contudo, será aconselhado a conter os impulsos de consumo, que realmente estarão com a corda toda por conta de Júpiter passando pela Casa 2. Conflitos de pequena monta com nações aliadas poderão ocorrer entre abril e julho, mas nada que não possa ser resolvido com algum esforço diplomático ? que será mais difícil para outros países, mas não tanto para a nossa nação.

Os signos mais ativados por ciclos planetários este ano serão Áries e Libra, em primeiro lugar, e Câncer e Capricórnio em segundo lugar. Processos de reviravolta e dinamização da vida ocorrerão com maior intensidade na vida das pessoas que tiverem principalmente o Ascendente ou o Sol nestes signos.

Cultivar a arte da prudência se faz fundamental ao longo do ano de 2011, por conta da superativação do signo de Áries, conhecido como sendo o mais impulsivo de todos os signos do Zodíaco.Vale a pena aproveitar essa energia extra para dar novo gás aos empreendimentos, mas é preciso evitar pressa e desatenção. Ferir os outros sem querer é um perigo constante em 2011, e isso pode ser evitado com apenas um pouquinho de cuidado em nossas relações.

Fonte: http://www.personare.com.br/revista/voce-e-o-futuro/materia/1076/2011-ano-de-cultivar-a-prudencia

domingo, 26 de dezembro de 2010

Quem quer seguir este blog?

Caros amigos:

Convido a todos para começarem a seguir este meu novo blog. O Preparando a Redação possui 133 seguidores, meta que desejo atingir com este. Fiquem à vontade, sigam o Por Dentro.

Um abraço a todos.

Otávio

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Música do meu dia: Cazuza Todo Amor Que Houver Nessa Vida!

O perigo do lanchinho na frente do computador



Acidentes com refrigerante no CPU, migalhas no teclado ou ketchup no monitor são terríveis para quem ama seu hardware. O problema é que comer na frente do computador pode trazer malefícios não só para seus equipamentos, mas para sua silhueta.

Sim, se você continuar com suas comilanças enquanto usa o PC, corre o risco de engordar. Um estudo realizado no departamento de psicologia experimental da Universidade de Bristol, no Reino Unido, revelou que as pessoas que comem enquanto usam o computador se sentiam menos satisfeitas após a refeição, em comparação a pessoas que realizaram as refeições sem se distrair.

Na pesquisa, publicada American Journal of Clinical Nutrition, 44 participantes foram divididos em dois grupos, que realizaram refeições em condições diferentes. Um grupo ficou jogando Paciência no computador e o outro realizou a refeição sem distrações. Depois de 30 minutos, os pesquisadores ofereceram biscoitos aos participantes, que poderiam comer o quanto quisessem. O resultado: quem não se distraiu no computador consumiu, em média, 250 calorias a menos em biscoitos.

Que a distração pode levar a comer mais, muita gente sabe. É o caso da minha mãe que, mesmo sem o embasamento de nenhuma pesquisa acadêmica, diz para não comer na frente da TV. Ela tem razão: quem nunca viu alguém devorar, sem perceber, aquele balde imenso de pipoca de 700 calorias acompanhado 1 litro de refrigerante durante uma sessão de cinema? Então, cuidado com as guloseimas na frente do computador. Afinal, nem todo o nerd consegue ter o corpinho esguio do Sheldon, do seriado The Big Bang Theory.


Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/blogs/la-em-casa/games/o-perigo-do-lanchinho-na-frente-do-computador/

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fuja dos planos PGBL e VGBL, diz especialista

Fernando Meibak, autor do livro "O Futuro Irá Chegar", defende que as pessoas usem o Tesouro Direto e o home broker para poupar para a aposentadoria


Fernando Meibak: use o home broker e o Tesouro Direto para poupar para a aposentadoria

Ao final de cada ano, os bancos brasileiros fazem um grande esforço de marketing para convencer as pessoas a contribuir com um plano de previdência privada como forma de complementar a aposentadoria no futuro. O principal apelo de vendas é a possibilidade de aproveitar benefícios fiscais de um plano conhecido como PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres). Por meio desse produto, o contribuinte que entrega a declaração completa do Imposto de Renda poderá, até o próximo dia 31, depositar num desses planos o equivalente a 12% dos rendimentos tributáveis e depois deduzir esse valor da base de cálculo do IR no ano seguinte. Portanto, alguém que tenha uma renda anual de 100.000 reais (contando salário, aposentadoria e outra rendas como aluguéis, etc), por exemplo, poderá aplicar 12.000 reais em um PGBL em 2010 e excluir esse valor do total sobre o qual vai incidir a alíquota do IR na declaração a ser entregue em 2011.

Executivo com passagem em bancos como UBS, Citigroup, HSBC e ABN Amro Real, Fernando Meibak afirma que, mesmo com essa vantagem, os planos PGBL - e também os VGBL, que não contam como o benefício - não são as melhores formas de poupar para a aposentadoria. Autor do livro "O Futuro Irá Chegar!", que ajuda as pessoas a se preparar financeiramente para uma vida que pode durar 90 ou 100 anos, Meibak diz que as pessoas precisam em primeiro lugar entender que o PGBL não permite nenhuma isenção tributária. O contribuinte vai apenas postergar o pagamento do imposto, já que, no momento do resgate, o IR vai incidir sobre o total de dinheiro aplicado no plano - e não apenas sobre os lucros obtidos ao longo do tempo. Além disso, ele afirma que tanto os PGBL quanto os VGBL possuem taxas de administração, carregamento e outras que acabam sendo muito pesadas e corroem boa parte dos ganhos de quem investe o dinheiro. Veja abaixo alguns dos principais trechos do livro:

Como investir para a aposentadoria

Os únicos produtos de previdência complementar que realmente valem a pena são os fundos de pensão oferecidos pelas empresas a seus empregados. Em geral, além do dinheiro depositado pelos funcionários, esses fundos também são constituídos por dinheiro aportado pelas próprias empresas onde eles trabalham. Há muitos casos em que a companhia coloca 1 real no fundo para cada 1 real aportado pelo beneficiário. Esse é, portanto, um excelente benefício que deve ser aproveitado. Para quem não tem a sorte de trabalhar em uma empresa como essa e quer fugir das altas taxas de administração, o ideal é aprender a investir o próprio dinheiro no Tesouro Direto e na bolsa.

A maior parte do dinheiro deve ser aplicada em títulos públicos via Tesouro Direto. Há três tipos básicos de papéis para o investidor escolher: com taxa de retorno prefixada (LTN), com juros atrelados à Selic (LFT) e com remuneração indexada à inflação medida pelo IPCA (NTN-B). Aqui é importante esclarecer que Mebiak não aborda quais seriam os melhores títulos a serem comprados, mas, em geral, especialistas recomendam a pessoas físicas a compra de LFT. Ter um pouco de NTN-B é importante para proteger o patrimônio do efeito corrosivo da inflação. Em momentos de juros muito altos, pode ser interessante aproveitar para comprar LTN. Para aplicar via Tesouro Direto, o investidor precisa ter uma conta em uma corretora. Algumas delas cobram apenas a baixíssima taxa de custódia - não há taxa de administração. Então é importante pesquisar. Caso queira revender o título público, o Tesouro Nacional realiza leilões para a recompra dos papéis todas as quartas-feiras.

Como as taxas de juros possuem uma tendência de queda no longo prazo, ao menos uma parte da poupança deverá ser direcionada para a bolsa como forma de impedir o achatamento dos rendimentos no futuro. O investimento em ações deve ser feito sempre com um horizonte de longo prazo. Para reduzir o risco, o percentual da poupança total destinada às ações deve cair com o tempo: de 30% a 40% para os muito jovens, de 25% a 35% ao redor dos 35 anos, cerca de 20% para quem tem por volta de 50 anos e só 15% após os 60 anos. Assim como outros produtos vendidos pelos bancos, os fundos de ações costumam cobrar altas taxas de administração. Uma exceção são os fundos de índices de ações negociados em bolsa (ETFs). São produtos que podem ser comprados via home broker e oferecem ótima diversificação ao investidor - portanto, o risco é menor do que comprar diretamente ações na bolsa. (Clique aqui e veja como funcionam os ETFs)

Caso a pessoa queira investir em determinadas empresas específicas, o conselho é de comprar ações de poucas e grandes companhias que pagam bons dividendos e estão na liderança de seus respectivos mercados ou em posição muito competitiva. Para escolher essas empresas, é importante ler e consultar analistas de mercado - algumas corretoras oferecem o serviço. Os resgates devem ser feitos somente em momentos muito favoráveis da bolsa - lembre-se que a regra básica da renda variável é comprar na baixa e vender na alta. O melhor é não acompanhar as cotações das empresas diariamente para não entrar em pânico nos freqüentes momentos de estresse no mercado.

Outros investimentos tradicionais, como CDBs e poupança, podem ser considerados pouco atrativos devido à baixa remuneração. Em relação aos imóveis, é inteligente comprá-los apenas para fins de moradia. Usar o FGTS para a aquisição da residência é interessante porque aumenta a rentabilidade desse dinheiro. Já investimentos em imóveis como fonte de renda não são aconselháveis devidos aos elevados riscos de liquidez e vacância.

Mas como poupar?

Apesar de não gostar dos planos PGBL e VGBL, Mebiak em nenhum momento questiona a importância de poupar para a aposentadoria. Pelo contrário, ele lembra que a atual geração deverá viver muito mais do que as anteriores. Será absolutamente normal que alguém jovem hoje em dia viva até 90 ou 100 anos. A maior longevidade obrigará as pessoas a poupar mais durante a vida economicamente ativa para viver bem após a aposentadoria. O problema é que a idade ativa caminha em direção inversa. Muita gente que perde o emprego com idade ao redor de 50 anos já enfrenta dificuldades para se recolocar no mercado de trabalho.

Ao mesmo tempo, há uma série de sinais de que os serviços prestados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) só tendem a piorar. O formato da pirâmide demográfica brasileira sugere um crescimento na proporção de trabalhadores inativos em relação aos ativos - ou seja, haverá menos gente trabalhando para financiar os aposentados. Já o regime especial dos trabalhadores públicos deve continuar a ser um peso para todo o conjunto de contribuintes se as atuais regras não forem modificadas. Para equilibrar as contas do INSS, restará ao governo continuar a elevar as idades mínimas para a aposentadoria e achatar os já enxutos benefícios.

Frente a esse cenário, caberá a cada um constituir uma poupança que seja suficiente para enfrentar os tempos difíceis sem ter de pedir ajuda a parentes ou amigos. Algumas dicas simples são começar a poupar o mais cedo possível - de preferência, assim que necessidades como estudos e casa própria já tiverem sido atendidas. Também é interessante adiar ao máximo o início da aposentadoria do INSS para que o benefício seja maior. Da mesma forma, é sempre melhor começar a usar o mais tarde possível as reservas acumuladas com planos de previdência privada.

Com exceção das pessoas de alta renda, a imensa maioria terá de acumular essas reservas cortando gastos desnecessários - ainda que não haja problema nenhum em manter algum hobby ou atividades que gerem prazer. Mas é preciso evitar, nesses casos, gastos por impulso. As despesas supérfluas são sempre as mais fáceis de abrir mão.

É importante sempre gastar menos do que ganha, para economizar mensalmente por longos períodos de tempo. Uma sugestão inteligente para fazer isso é fixar uma meta de economia mensal ao invés de ir gastando sem saber quanto vai sobrar. O dinheiro da meta pode ser até mesmo colocado em uma conta separada no momento em que o salário for depositado. Dessa forma, o que permanecer na conta em que cai o salário poderá ser gasto. A pessoa só terá de respeitar o que tiver virado reserva e não poderá usar empréstimos para cobrir gastos extraordinários, já que os juros no Brasil ainda são muito mais altos do que o retorno das aplicações. Mais importante ainda é não apelar para o crédito rotativo do cartão de crédito nem para o cheque especial, que são de longe as modalidades de financiamento mais caras do país.


Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/aposentadoria/noticias/fuja-dos-planos-pgbl-e-vgbl-diz-especialista?page=1&slug_name=fuja-dos-planos-pgbl-e-vgbl-diz-especialista

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vale a pena sair do emprego para estudar para um concurso público?

Especialista explica as vantagens e desvantagens da rotina de um concurseiro profissional



Vale a pena sair do emprego para estudar para um concurso público?
Respondido por Rogerio Neiva, juiz e professor de cursos preparatórios para concursos

Para passar em um concurso público, o candidato precisa ter a disponibilidade cognitiva e intelectual das informações e conhecimentos solicitada pelo examinador para atender à pontuação necessária. Ele deve encarar a preparação para o concurso como um empreendimento intelectual para se apropriar deste conjunto de informações exigidas.

O tempo é o principal recurso para que alcançar isso. A teoria da tripla restrição pode ser aplicada a esse contexto. Pela regra, todo projeto é restrito por três itens: qualidade, duração e custo. Dentro desse conceito, há dois perfis puros de candidatos em um concurso, o concurseiro profissional (que está afastado do mercado de trabalho) e aquele que concilia trabalho e estudos.

A diferença entre os dois está no fato de que um terá um recurso menor para investir do que outro. Mas isso não significa que o candidato que se enquadra no segundo perfil tenha menos chances para passar no concurso. A diferença é a duração do tempo de preparo. Provavelmente, ele irá levar mais tempo para conquistar a oportunidade do que aquele que apenas se dedica aos estudos.

Para o concurseiro profissional, no entanto, pesa o ônus emocional. Ele sofre pressão de terceiros e dele mesmo para passar o mais rápido possível. E precisará criar uma estratégia para neutralizar esse fator.

Nos meus quatro anos de preparo para o concurso de juiz, assumi uma postura híbrida neste sentido. Ao todo, foram apenas 9 meses totalmente dedicados para os estudos. Nos outros, trabalhei como procurador de estado, depois professor universitário durante meio período e, por fim, como advogado da União.


Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/guia-do-concurso-publico/noticias/vale-a-pena-sair-do-emprego-para-estudar-para-um-concurso-publico

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Fim de ano, chance de recomeçar

Aproveite dezembro como um bom momento para passar a vida a limpo





Entra ano e sai ano, muita coisa se repete. Correria no final do ano para fazer compras, organizar e participar de eventos, atender a convites, lidar com a solidão ou com a casa cheia, planejar o pagamento de contas, administrar o tempo, driblar o cansaço... Depois chegam as famigeradas promessas que não se cumprem, todo tipo de plano que fica para a próxima segunda-feira, o próximo mês, o próximo ano. Vamos protelando as ações, esquecendo, ou tentando ignorar, que assim estamos protelando a vida.

O tempo que temos nas mãos é esse instante. O ontem são sequências de imagens que nos causam a ilusão de que ainda existem, porém não passam de memórias registradas em nosso íntimo. O amanhã é uma promessa constante que se realiza a cada dia, porém insistimos em não enxergar (o hoje é o amanhã do ontem). Persistimos na ideia de um amanhã que nos salvará de nossos medos, que atenderá todos nossos anseios, como num passe de mágica. Excluímos de nosso campo de visão duas palavras-chave: liberdade e responsabilidade.

Somos livres para criar e responsáveis pelas consequências advindas do que criamos. O seu hoje é o retrato da sua liberdade de ontem. Não agir? Ficar olhando o tempo passar ou simplesmente atropelá-lo? Tudo isso são escolhas veladas que fazemos ao negarmos a nossa responsabilidade sobre a vida que temos nas mãos.

Oportunidade de recomeçar

Finais de etapas carregam em si convites muito especiais, pois nos permitem lidar com a possibilidade de avaliar, ritualizar a passagem, recomeçar. Sentimos em nós algo diferente, como se o tempo remoçasse e nós embarcássemos junto. Mas para aproveitar essa dádiva precisamos de algo mais: um senso de responsabilidade (sim, ela de novo!) sobre o tempo que nos é oferecido dia a dia. Avalie com carinho, com certa dose de seriedade e outra de leveza: como foi o ano que passou? Como você viveu seu tempo?

Avalie cada campo de sua vida: saúde física, saúde mental, trabalho, família, espiritualidade, afetividade, sexualidade... Como você tem vivido cada um deles? Como você tem se cuidado? Se achar que pode lhe ajudar, anote, registre. Deixe que os sentimentos lhe apontem essa avaliação e aprofunde: quais aspectos precisam ser trabalhados? De que maneira posso viver mais plenamente?

A partir de uma avaliação sincera, inteira, interessada e amorosa de seu próprio processo, você pode dar outros passos. Aqueles ligados ao planejar. Não um planejamento rígido, mas uma definição de metas tangíveis e divididas em passo-a-passo. Dedique tempo e espaço para construir essa visão de propósitos. Registre da maneira que tenha mais a ver com sua alma: faça um mural com recortes de revistas e palavras-chave, elabore um planejamento com tópicos, escreva uma carta para si mesmo, faça uma obra artística que simbolize suas reflexões, enfim, escolha o meio que possa melhor traduzir suas impressões e seus ideais. E vá até o fim. Tome essa tarefa como um exercício de atenção para com você mesmo, por isso será importante concluir e ir acompanhando o que esse projeto irá despertando em você.

Não ceda à tentação de deixar para amanhã. Inicie seu novo projeto de vida já mudando este padrão de procrastinar, postergar, protelar. Dê um passo hoje, agora mesmo. Cuide-se, trate aquilo que se refere a você com todo zelo que se dedica a alguém muito amado: isso é exercitar a autoestima, isso é usar sua liberdade com responsabilidade para gerar bons frutos.

Prepare-se para uma nova etapa, para um novo ano, renovando já suas atitudes, apostando já em seu potencial criativo!


Fonte: http://www.personare.com.br/revista/voce-hoje/materia/1070/fim-de-ano-hora-de-autoavaliacao?utm_source=MailingList&utm_medium=email&utm_content=otavioavendano%40hotmail.com&utm_campaign=Newsletter+16%2F12%2F2010

domingo, 12 de dezembro de 2010

A união que gera eficiência


Método de Constelação Organizacional melhora desempenho de empresas




Certa vez estive em Natal, Rio Grande do Norte. Lá fui conhecer "O Maior Cajueiro do Mundo". É impressionante ver como de um único tronco, que brota de um solo úmido, estendem-se ramificações gigantescas com folhas verdes ora tímidas ora destemidas, todas estirando-se em direção ao sol. Estecajueiro fazia o seu melhor para cumprir seu propósito na natureza, adequando-se às possibilidades e às limitações das condições de seu ambiente. Quando penso em Constelações Empresariais me vem essa imagem.

O filósofo e terapeuta alemão Bert Hellinger desenvolveu, ao longo da década de 80, um método para tornar visíveis as dinâmicas ocultas nos relacionamentos, o método das Constelações Sistêmicas.A partir deste trabalho, Gunthard Weber,Michael Blumenstein, Jan Jacob Stam e Christine Essen estruturaram a aplicação deste método para a área do trabalho, profissões e organizações.

Constelações organizacionais são caracterizadas pela sua alta eficiência e efetividade. Representam um método inovador no desenvolvimento organizacional e contribuem significativamente para a melhoria do gerenciamento e da cultura na empresa.

As Constelações mostram algo essencial sobre os sistemas, onde os filtros da opinião e do julgamento não se aplicam. Essa abordagem sistêmica está diretamente ligada à realidade observada e nos dá novas visões sobre como organizações e pessoas dentro das organizações podem encontrar soluções para problemas que persistem (mesmo depois de abordados por métodos correntes de administração e recursos humanos).

O que faz uma organização ser saudável?

Saudável aqui quer dizer que os trabalhadores se sentem bem no seu trabalho e podem fazê-lo bem,que a organização preenche seu objetivo na sociedade e que há também uma troca dinâmica dentro daorganização e com o mundo lá fora.

Como sistema, uma organização existe a partir de várias partes: das pessoas que lá trabalham, dos clientes, dos produtos e serviços, do objetivo e de muitos outros elementos. Hellinger percebeu

que os sistemas familiares obedeciam a uma determinada ordem e que o mesmo se aplicava nas empresas. Assim, para que uma empresa funcione de maneira saudável, os princípios básicos relacionados abaixo precisam ser seguidos:

Cada pessoa tem igual direito a um lugar

Cada trabalhador tem a independência para cumprir sua função no sistema, seja ele diretor ou um funcionário que trabalha no depósito. Cada posição, cada pessoa tem seu próprio lugar, é considerada e tem seu valor. De diferentes maneiras, mas sempre valorizada.

Há uma ordem correta de posições

A ordem tem a ver com os objetivos da organização. Quem cria a estrutura na qual todos podem atuar vem em primeiro lugar. Aquele que cria a estrutura na qual os seguintes vão trabalhar vem em segundo lugar e assim sucessivamente. Desta maneira, cada um tem sua própria posição de confiança, onde pode trabalhar bem.

Há um equilíbrio entre dar e receber nas relações de troca

Cada pessoa oferece algo para a empresa e recebe algo de volta, numa troca constante que pode crescer permanentemente. Isso é válido para as pessoas que trabalham na empresa e também para a organização como um todo. Há uma troca constante com os clientes, fornecedores e outros.

No trabalho com Constelações Empresariais essas ordens são vivenciadas e podemos ter uma nova "visão interior" da própria organização, de seus problemas e seus potenciais ocultos, gerando assim novas soluções.

Da mesma forma, o "Maior Cajueiro do Mundo" se tornou o maior do mundo não por que esse fosse o seu propósito. Suas raízes, galhos e folhas tiveram seus espaços respeitados cada um cumprindo com sua função de diferentes maneiras. A ordem também ali foi respeitada pois o caule original continuava vivo e forte - apesar de estar muito longe dos galhos mais jovens, ainda os nutria e era nutrido por eles.

O sistema de trocas se manteve equilibrado e por isso o crescimento foi uma consequência natural e harmônica.


Fonte: http://www.personare.com.br/revista/carreira-e-financas/materia/1050/a-uniao-que-gera-eficiencia