terça-feira, 30 de novembro de 2010

Foi promovido? Veja como encarar nova função



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Corrida sem foco: 74% dos executivos não sabem como podem contribuir para o sucesso da organização

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Evite golpes durante compras online



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Inércia profissional: Agir ou não agir, eis a questão

Por Fábio Bandeira de Mello - www.administradores.com.br


Você é aquela pessoa que percebe a sua carreira como responsabilidade exclusiva da empresa? Acredita que sua ascensão é uma questão de sorte (estar no lugar e na hora certa)? Ou assume a responsabilidade pelo seu plano de carreira e investe no seu crescimento por conta própria?

De acordo com o Coach Carlos Cruz, especialista em gestão e desenvolvimento, saber responder a essas perguntas é refletir no seu futuro profissional.

O Coach explica que “no passado quanto mais tempo você trabalhava na mesma instituição, mais era remunerado e com maiores possibilidades de ascensão funcional: as empresas eram responsáveis pela carreira dos seus empregados”.

“Atualmente, as coisas mudaram e não há espaço para a inércia profissional. Quem compete no mercado de trabalho tem que investir mais na própria formação, aprender a negociar seu talento com maior desenvoltura e assumir total responsabilidade pelo seu plano de carreira, independentemente da empresa em que trabalha”, conclui.

Para Arlindo Felipe Jr, diretor executivo do Grupo Soma, o profissional para sair da inércia precisa analisar os motivos da própria imobilidade e, em seguida, investir decisivamente em treinamento, palestras, atualização profissional, mudança de área, sempre com planejamentos. “O desenvolvimento ou não profissional depende única e exclusivamente de cada um”, relata.

Para isso, a dica é primeiro identificar suas qualidades profissionais, depois saber se elas estão sendo bem aproveitadas no emprego atual, e a partir daí, avaliar se pode crescer na função, ou se precisa mudar de função ou mudar de emprego,usando o planejamento e investindo sempre na melhoria das qualificações profissionais.

Aprenda os passos com Arlindo Felipe Jr. para começar essa mudança a partir de agora:

1º passo: Identificar qual a sua principal vocação, existem ferramentas, profissionais e consultorias para auxiliá-los nesse quesito, feito isso o profissional saberá em quais áreas ou campo de atuação ele poderá ter mais êxito ou sua vocação melhor canalizada.

2º passo: Realizar planejamento para atingir determinada posição ou função na carreira desejada.

3º passo: Fazer apontamento do andamento de sua carreira para eventuais correções, etc.

4º passo: Fazer benchmarking com profissionais mais experientes, pois certos ensinamentos não estão nos livros e nem em cursos, somente na experiência e maturidade que somente o tempo traz.

Muitos fatores podem estar atrapalhando você para avançar sua carreira profissional. Busque estratégias e se dedique no que faz para que a inércia e o comodismo não dominem o seu empenho profissional.


Fonte:http://www.gruposoma.net/inercia-profissional.html?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_content=In%C3%A9rcia+profissional%3A+Agir+ou+n%C3%A3o+agir%2C+eis+a+quest%C3%A3o&utm_campaign=gruposoma

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Por produtividade, empresa cria licença TPM



Andre Nazareth/VEJA RIO
A TPM pode prejudicar o desempenho das mulheres no trabalho

População aprova proibir sacolas plásticas


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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A noção da amizade na era do Facebook

O processo de amizade se automatiza, passando a depender de uma breve janela de aceitação


22/11/2010

Enrique Fibla Gutiérrez

www.fronterad.com

Há uns dias estreou na Espanha A Rede Social, o filme de David Fincher sobre o nascimento do Facebook, plataforma web que define perfeitamente a sociedade da informação do século XXI. Mais além da indubitável qualidade do filme, a sequência reaviva o interesse não somente sobre o tema da vida privada, mas também o significado do conceito de amizade na era da internet.

Em uma das principais cenas do filme, o fundador do Facebook Mark Zuckerberg se dispõe a celebrar o número de um milhão de usuários da plataforma enquanto enfrenta uma demanda judicial interpolada por seu único amigo até agora. O advogado deste amigo o alfineta com ironia: “seu melhor amigo está pedindo 600 milhões de dólares”. Pouco depois, voltamos à sede do Facebook, onde o jovem começa a assistir a uma festa e comemorará o êxito de conseguir ficar totalmente sozinho no escritório. Como pode o fundador de uma das ferramentas sociais mais importantes dos nossos tempos ser uma pessoa evidentemente anti-social? Na minha opinião, diz muito sobre o que é considerada atualmente a amizade, um conceito que tem sido distorcido a ponto de depender exclusivamente de um clique do mouse.

A palavra amigo provém do latim amicus, que deriva, por sua vez, da palavra amore, amor. Trata-se, portanto, de uma relação entre duas pessoas cuja chave reside no mútuo entendimento e respeito. Mas, sobretudo, embasa-se na existência de uma intimidade com o outro que nos permite compartilhar o que nos alegra e nos atormenta de maneira totalmente próxima. Abrimo-nos à amizade porque necessitamos compartilhar o que passa pela nossa cabeça, estabelecendo um vínculo de confiança sem o qual estaríamos perdidos. Um amigo não é o mesmo que um conhecido, alguém a quem também respeitamos mas não confiamos o suficiente para nos abrirmos e de quem somente conhecemos superficialmente, mas nunca em profundidade.

A confusão vem com a aparição das redes sociais na Internet, um tipo de simulacro de nossas relações pessoais onde um cria um alter ego virtual a partir de pequenos retalhos de informação pessoal, fotografias e comentários sobre o que fazemos, deixamos de fazer e do que gostamos. A natureza expansiva da rede faz com que a única maneira de participar do jogo virtual seja aumentando constantemente nosso número de amigos. Solicitando a aceitação de pessoas das quais não conhecemos nada. Se faz possível o impensável, já que podemos chegar a entrar em contato com gente que simplesmente não teríamos conhecido de outra maneira. Essa ampliação até o infinito de nosso mapa social é certamente positivo, já que provoca encontros, choques e conexões que, de uma maneira ou outra, geram novos conhecimentos e ideias. Ao mesmo tempo, entretanto, impulsiona uma cultura de superficialidade que preocupa pelo desapego com a realidade provocado pela ferramenta.

As novas relações que estabelecemos graças à ausência de barreiras físicas na Internet se baseiam na máxima do “disparo”, em vez da seleção. Nesse ponto, gostaria de recordar uma citação do escritor Augusto Monterroso que diz: “Desde que começou a falar, o homem não encontrou nada mais gratificante que uma amizade capaz de escutá-lo com interesse, seja para a dor como para a felicidade”. O importante dessa frase é que ressalta a transcendência do interesse e, por extensão, da profundidade de um vínculo para considerá-lo como tal. Nossas amizades virtuais correspondem a esse pensamento? Duvido muito. Sobretudo porque tudo que podemos conhecer do outro e vice-versa não é nada mais do que uma construção, uma máscara por trás da qual não há um rosto, mas simplesmente nada. Não se exige o exercício da sinceridade que implica toda amizade verdadeira, um processo no qual não resta outra coisa se não mostrarmos como somos. Tampouco recai sobre nós responsabilidade alguma e assim, isentos de deveres, nos encanta nos sentirmos participantes fortes do simulacro social que propõe o Facebook.

O processo de amizade se automatiza, passando a depender de uma breve janela de aceitação como início da relação e com constantes opções de valorizar aquilo que se valoriza por meio de botões pré-configurados do estilo “gosto”, não gosto” etc. Essa racionalização/automatização da amizade é o procedimento que segue Mark Zuckerberg no filme. Mostra-se infinitamente mais fácil entender as relações pessoais como uma série de algoritmos de zeros e uns que dão forma a esta ou aquela opinião da web. Essa redução não implica uma necessidade de simpatizar com o outro, mas sim uma dissecação lógica que permita determinar gostos, medos e afinidades sem ter que perguntar, somente consultar o que o computador já fez por nós. A tecnologia se converte em um meio que nega a interpessoalidade mas permite uma comunicação eficazmente imediata.

Agora, que tipo de comunicação se consegue estabelecer? Neste ponto, remeto ao excelente ensaio de Gilles Lipovetsky “A era do vazio”, onde define um ato de narcisismo como “a expressão gratuita, a primazia do ato de comunicação sobre a natureza do comunicado, a indiferença pelos conteúdos, a reabsorção lúdica do sentido, a comunicação sem objetivo nem público, o emissor convertido em principal receptor”. Desta maneira podemos definir a amizade segundo as redes sociais como um paradoxo ato de narcisismo, realizado a partir da solidão de um computador e onde o que interessa não é conhecer o outro,, mas sim construir minuciosamente uma identidade em perpétua mutação, diante da qual conhecemos a comunidade virtual.

De certa maneira esta é a conclusão final de David Fincher em “A rede social”, a sensação de que depois de duas horas de filme somos incapazes de fazer uma ideia clara de quem é Mark Zuckerberg. Mas não por falta de habilidade do diretor, mas como uma exemplificação máxima da incapacidade de construir uma identidade clara de alguém que se escondeu toda a sua vida atrás da Internet. Façamos o teste agora de tentar imaginar quem são todas essas pessoas que temos como amigos em nossas contas. Provavelmente só reconheceremos uns poucos, que casualmente serão nossos amigos mais próximos. Não pretendo demonizar uma ferramenta tão útil como o Facebook, que eu mesmo uso assiduamente, mas sim alertar sobre essa redução do conceito de amizade, que nos leva a utilizar a dita palavra com rapidez para denominar relações cibernéticas que merecem outro termo. Quiçá seja simplesmente uma questão de terminologia, mas sem o simplesmente.


Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/5101

Como aprender com os erros de Silvio Santos




Dedoc
Os erros de gestão cometidos por Silvio Santos podem ser evitado

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Curitiba é escolhida a cidade mais verde da América Latina

A capital do Paraná obteve a distinção de metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina

Thomas Koch Boras/Wikimedia Commons

O jardim botânico de Curitiba, cartão postal da cidade eleita a mais verde da América Latina

Cidade do México - A cidade de Curitiba, capital do Paraná, obteve no último domingo a distinção de metrópole mais verde entre outras 17 da América Latina, segundo um estudo sobre meio ambiente apresentado pela empresa alemã Siemens e a unidade de estudos da revista britânica "The Economist".

No marco da Cúpula Climática Mundial de Prefeitos (CCLIMA), realizada no México, se apresentou pela primeira vez o Green City Index (GCI) da América Latina, classificando Curitiba, com 1,7 milhão de habitantes, como a única cidade "muito acima" da média quanto a normas ambientais.

Seguida dela, no segundo dos cinco níveis, ficaram outro grupo de cidades como Bogotá, capital da Colômbia; e Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

Resultados "aceitáveis" na classificação foram obtidos pela colombiana Medellín, Cidade do México, Puebla e Monterrey, Porto Alegre, Quito e Santiago do Chile, colocadas no terceiro nível.

"Abaixo da média", o quarto nível em termos ambientais, ficaram Buenos Aires e Montevidéu, enquanto a mexicana Guadalajara e Lima, capital do Peru, estiveram um nível mais abaixo, "muito abaixo" da média, no nível mais baixo.

O novo índice considerou as variáveis de eficiência energética e emissões de dióxido de carbono (CO2), uso do solo e edifícios, tráfego, resíduos, água, situação das águas residuais, qualidade do ar e agenda meio ambiental de Governo.

O GCI pretende se transformar em um indicador que ajude a conscientizar as autoridades municipais sobre as necessidades de desenvolver políticas sustentáveis, explicaram os responsáveis pelo estudo.

"A ferramenta permitirá às cidades aprender mais de suas respectivas situações e fomentará a troca sobre estratégias eficazes partindo de uma base objetiva", disse Pedro Miranda, executivo da Siemens e diretor do estudo.

Segundo Leo Abruzzese, diretor global da Unidade de Inteligência de "The Economist", "o estudo demonstra que as cidades que seguem uma colocação integral alcançam resultados muito notáveis".

A metodologia do GCI foi empregada pela primeira vez com cidades europeias há um ano em outro estudo apresentado pela Siemens e "The Economist" com o apoio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Banco Mundial (BM).

Aquela vez se tornou público o resultado em Copenhague dentro da 15ª Conferência das Partes da ONU sobre a Mudança Climática realizada em dezembro de 2009.


Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/curitiba-e-escolhida-a-cidade-mais-verde-da-america-latina

sábado, 20 de novembro de 2010

Novas lições para domar uma antiga fera: SEU CHEFE

Conflitos entre líderes e subordinados estão longe de desaparecer. Conheça os mais atuais e descubra como se defender


Falar sobre o chefe é importante. Mais de 95% de todas as pessoas que trabalham têm um superior ou lideram uma equipe - ou ambos. Os líderes têm um papel relevante no dia a dia da empresa por que eles dão o tom que será seguido pelos demais empregados. Gestores equilibrados mantêm um ambiente produtivo sem elevar o nível de estresse do time. Porém, há estudos que mostram que sete em cada dez pessoas acham que lidar com o chefe é a parte mais estressante do trabalho.

Péssimos gestores podem causar danos à sua saúde. Uma pesquisa suíça, publicada no ano passado no jornal médico Occupational and Environmental Medicine, revela que profi ssionais que respondem a maus chefes têm de 20% a 40% mais chance de sofrer um ataque cardíaco. O levantamento acompanhou 3 122 trabalhadores por dez anos. Essas informações constam no livro Good Boss, Bad Boss: How to Be the Best and Learn from the Worst (algo como "Chefe bom, chefe mau: como ser o melhor e aprender com os piores"), de Robert Sutton, lançado no mês passado nos Estados Unidos pela Editora Business Plus e sem previsão de chegada ao Brasil. Robert é professor de gestão na universidade americana de Stanford e estuda assuntos relacionados à liderança há quase 30 anos.

Acredite-se ou não nos números expostos por Robert, o fato é que confrontos com o chefe vão continuar existindo. Hoje, os principais detonadores são a forte pressão por desempenho, as fusões e aquisições, que criam um ambiente de incerteza, e a chegada dos jovens, mais questionadores, às empresas.

No livro Por Que as Pessoas Odeiam Seus Chefes? (Editora Sextante), o consultor americano Bruce L. Katcher lista as reclamações dos funcionários a partir de um estudo feito por sua companhia. As principais queixas são: falta de reconhecimento, tratamento desrespeitoso e ausência de liberdade para opinar. Por aqui, as críticas são similares. No entanto, quem deseja alcançar postos mais altos precisa cuidar do relacionamento com os superiores.

Para a headhunter Fátima Zorzato, presidente da consultoria Russell Reynolds no Brasil, o segredo está em desenvolver uma boa química com a liderança — tentar alinhar estilos de trabalho e objetivos. Nas próximas páginas, você vai ler depoimentos de pessoas que tiveram problemas recentes com os superiores.

Para não expor os profi ssionais, não publicamos o nome deles nem o da companhia para a qual trabalham. Também apresentamos os confl itos mais frequentes exibidos no canal Malhe Seu Chefe, do site da VOCÊ S/A. Trata-se de um fórum em que funcionários contam as agruras cometidas pelos gestores. Saiba como sobreviver a situações confl ituosas com o chefe e garantir uma vida mais feliz no trabalho.

"MEU CHEFE SÓ PROMOVE QUEM TEM QI QUEM INDICA"
Mesmo nas organizações que adotam políticas claras de carreira, as acusações de apadrinhamento continuam existindo. Uma multinacional suíça criou no ano passado um comitê de gestores para validar promoções, a fim de coibir escolhas baseadas exclusivamente na preferência do chefe. Resultado: as pessoas passaram a bajular todos os integrantes do comitê. A questão é estabelecer o limite entre política e politicagem. Fazer alianças e contar o que você está fazendo é importante para gravar seu nome na memória de quem decide: seu chefe ou, talvez mais importante, o chefe do seu chefe. "Uma empresa é feita de pessoas e a indicação faz parte do comportamento humano", diz o coach Silvio Celestino, da Alliance Coaching, de São Paulo. Em vez de se lamentar, deixe os outros saberem o que você anda fazendo e crie para si mesmo oportunidades de ser o indicado.

"O CARA É UM WORKAHOLIC"
Depoimento: "Meu chefe é do tipo que nos faz fi car até de madrugada. Ele não emenda feriado e, se o faz, dá um jeito de enviar pelo menos uns três ou quatro e-mails e quer que a gente responda na mesma hora". Recomendação: se você tem um chefe assim, estabeleça regras. Em boas empresas, hoje, os chefes têm a obrigação de zelar pelo clima. "Não é vergonha externar que você tem limites. Aliás, é bom porque o chefe terá parâmetros para saber se está exagerando, sobrecarregando você de coisas ou não", observa Fábio Lobo, presidente do iG.


"MEU GESTOR DIZ QUE NÃO GOSTA DE TRABA LHAR COM MULHERES E HOMOSSEXUAIS"
Por incrível que pareça, demonstrações de preconceito ainda são comuns nas empresas. O que fazer num caso desse? Quando uma pessoa é ofendida gravemente, a reação natural é perder a cabeça e partir para a briga. No entanto, é interessante tentar se conter no primeiro momento. "Nada de desabar em prantos", diz Anna Chaia, presidente da L'Occitane, empresa de cosméticos. A melhor coisa a fazer, diz a executiva, é propor ao chefe encerrar a discussão momentaneamente. Vá para casa e esfrie a cabeça. Retome o assunto no dia seguinte e diga ao chefe que está se sentindo discriminado. "Isso é um caso grave, que o profissional tem o dever de tornar público", diz a coach Vicky Bloch. Portanto, não tenha medo de retaliações. "Se isso ocorrer, denuncie ao RH."



Pressão excessiva: o funcionário precisa criar coragem, estabelecer limites e informálos ao gestor

36% DAS EMPRESAS BRASILEIRAS TÊM AÇÕES DE VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE

SITUAÇÃO 1: MEU CHEFE NUNCA ME DIZ COMO ANDA MEU TRABALHO

Uma pesquisa feita pela Missel Capacitação Empresarial, com 237 profissionais em cargos de liderança, revelou que 90% dos gestores das empresas brasileiras reconhecem que não sabem dar feedback, embora entendam que a prática é importante para motivar funcionários. E 57% dos subordinados declaram que se sentiriam motivados se recebessem feedback positivo. Ou seja, não adianta esperar: quem deseja receber avaliação do chefe precisa cobrar. Está em dúvida se deve mesmo fazer isso? "Diga para o chefe que está com receio também", ensina Rolando Pellicia, diretor do Hay Group.

SITUAÇÃO 2: ELE SÓ SABE CRITICAR MINHA ATUAÇÃO
Uma gerente de uma companhia de tecnologia conta que mudou de emprego por se sentir boicotada pelo ex-chefe. Ela lembra que ele só dava feedback quando era para ressaltar pontos fracos. "Sentia que ele fazia isso para derrubar a gente", diz. Em situações assim, procure virar o jogo. "Peça ao chefe sugestões de como transformar os erros em acertos", diz Rolando. Sempre trabalhe e discuta os problemas em cima de dados objetivos, nunca de opiniões.


Chefe que esconde o subordinado: a saída é fazer alianças com outras pessoas e mostrar ao chefe o valor do trabalho em parceria

COMO GERENCIAR O PATRÃO ADOTE O PONTO DE VISTA DELE
Para influenciar seu chefe, você precisa enxergar o mundo com os olhos dele. Se ele tem a cabeça voltada para cortar custos, tente pensar desse jeito também.

CUSTOMIZE
Procure identificar como seu chefe funciona. Crie um cenário adequado para dar a ele as boas e as más notícias, de modo a deixá-lo muito contente com os bons resultados e pouco aborrecido com os maus.

MOSTRE O MUNDO REAL
Nada vai impressionar mais seu chefe do que a vivência real do problema. Por exemplo, se você quer demonstrar que é preciso atender a uma necessidade do cliente, o convide para um grupo focal. Fonte: John Baldoni, autor de Lead Your Boss e How Great Leaders Get Great Results (Ed. McGraw-Hill), ambos inéditos no Brasil

ARTIMANHAS DE LIDERANÇA
No livro Jogos Políticos nas Empresas (Ed. Campus/Elsevier), os autores, Mauricio Goldstein e Philip Read, identificaram desvios de comportamentos comuns praticados por chefes. Aprenda a identificar alguns deles:

SEM MÁS NOTÍCIAS
Para mostrar que é uma pessoa disposta a ouvir, o chefe incentiva os funcionários a dizer o que pensam. Porém, dá sinais claros de que não deseja ouvir problemas ou críticas.

ENVOLVIMENTO DE FAZ DE CONTA
Para parecer democrático, o líder pede a opinião de outras pessoas a respeito de um assunto, mas, no fundo, ele já tem uma decisão tomada. A jogada permite ao chefe dar uma demonstração de poder. NÃO CRIE

TURBULÊNCIA
Nessa tática, o gestor mata ideias com frases que sugerem que a ideia pode despertar a ira de um superior. No fundo, ele quer apenas preservar seu status.


O EGOCÊNTRICO
O CASO: "Meu gerente só se preocupa com seu próprio sucesso e crescimento pessoal".
COMENTÁRIO: "Os mecanismos de recompensa que existem hoje nas companhias estimulam o individualismo. De olho nos bônus polpudos, o profissional só pensa no seu próprio desempenho. Isso é mais claro na área comercial, que costuma estabelecer metas individuais.

Um sujeito que fez carreira em vendas tem dificuldade para mudar de comportamento quando vira chefe. Ele continua competindo com os subordinados. Isso tem ocorrido frequentemente por causa da tendência de regionalização das operações, que alçou muitos vendedores a cargos de chefia. Ninguém no alto escalão percebe o problema enquanto os resultados estão aparecendo. Como resolver a situação? Uma maneira eficaz é se aproximar do gestor, mostrar que juntos conseguirão melhores resultados e o trabalho dele terá mais destaque. O subordinado precisa construir uma relação de confiança, que elimina a predisposição do chefe para competir." Rolando Pellicia, diretor do Hay Group

"MEU CHEFE É ENROLADO"
Clareza é um problema clássico dos chefes. Uma pesquisa realizada no ano passado pela consultoria DMRH mostra que 48% dos profi ssionais estão insatisfeitos com a comunicação que recebem no trabalho. Quanto mais abaixo na hierarquia, pior é a situação. Gestores podem faltar com a clareza voluntaria ou involuntariamente, por má intenção ou por falta de habilidade.

De qualquer maneira, a falta de clareza vira um apoio para chefes que querem acumular poder ou se esquivar de decisões difíceis. O efeito é o mesmo: "Os subordinados fi cam sem saber que rumo tomar", diz o coach Silvio Celestino. Para resolver o problema, a agência de publicidade Fischer Fala adotou no mês passado um ambiente sem paredes.

O presidente, Antônio Fadiga, e os executivos sentam-se em volta de um mesão. "Qualquer funcionário tem acesso à fonte primária", diz Antônio. Se você fi cou em dúvida, peça esclarecimentos. "Muitas vezes o chefe acha que foi entendido, mas o importante é aparar arestas para que erros consecutivos de sua parte não aconteçam", explica Silvio Celestino.

"Ele roubou minha ideia"
SITUAÇÃO: um coordenador faz uma sugestão de melhoria para a gerente e, dias depois, descobre que ela vendeu a ideia ao diretor como se fosse dela.

O QUE FAZER: no trabalho, você pode se deparar com gente que não joga limpo. Uma saída inteligente é encontrar ações que anulem as jogadas desfavoráveis. É um mecanismo importante de defesa, que deve ser praticado. Como? Guarde as conversas por e-mail e faça as sugestões na frente de terceiros. Uma solução mais radical é assinar todos os documentos que identifiquem que foi você quem criou o projeto.

Humilhação em público: a prática ainda é comum, mas deve ser coibida. Denuncie o chefe infrator a um superior

"Uma diferença vital entre um bom e um mau chefe é que o primeiro considera sua responsabilidade aprender com os erros. Ele aplica sua habilidade gerencial para construir confiança e uma atmosfera de segurança. Esse é o tipo de chefe de que precisamos se queremos menos mortes nos hospitais, menos quedas de avião e menos vazamentos de petróleo. Não queremos chefes que exijam erro zero, mas líderes que ajudam sua empresa a parar de cometê-los." Robert Sutton, professor da Universidade Stanford e autor do livro Good Boss, Bad Boss (Ed. Business Plus, inédito no Brasil)

HUMILHAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS
Nas reuniões de balanço do trimestre de equipes comerciais, uma situação recorrente são as humilhações enfrentadas por profi ssionais que não bateram as metas. O supervisor de uma companhia de bebidas lembra que na última reunião seu gerente o chamou de incompetente e burro na frente dos colegas. "Minha vontade era de dar um murro nele, mas preciso do emprego."

Práticas como essa são reprováveis. "Na maioria dos casos, as empresas são responsáveis por incentivar a disputa interna em prol de resultados", diz Silvio Celestino. Constrangimento é assédio moral. Se o chefe manifestar esse comportamento repetidamente, o caso deve ser levado a instâncias superiores. Um caminho é recorrer à ouvidoria, cada vez mais comum nas empresas, ou ao RH.

"Meu chefe é novo e quer mudar tudo"
O desconhecido gera insegurança, mas não adianta ficar na defensiva. "É importante ter uma atitude proativa e se tornar protagonista", afirma Cristiano Amorim, da consultoria Fellipelli. O presidente do iG, Fábio Lobo, que já viveu uma situação parecida, acredita que o importante é entender as razões da mudança e se colocar à frente delas. "Estar aberto e contribuir para que elas deem certo ajudarão na hora das oportunidades acontecerem para cada um."


CHEFE TIRANO
O CASO: o gerente de projetos de uma estatal foi incumbido de criar indicadores de processos. Fez o trabalho, mas seu chefe não gostou. O gerente resolveu argumentar com dados e números. O chefe respondeu: "Dane-se o que você acha!".

SOLUÇÃO: "Chefes autoritários ainda são encontrados nas companhias, refl etindo modelos antigos de gestão", diz Fátima Zorzatto, da Russell Reynolds. Bater de frente ou questionar o chefe, jamais — é preciso gerenciá- lo, sem dar a impressão de que está querendo tirar seu poder. Deixe clara a intenção de contribuir com sugestões. "Leve fatos e argumentos que justifi quem as ideias que pretende compartilhar", diz Cristiano Amorim, da Fellipelli.

CONSELHOS PARA NEUTRALIZAR UM CHEFE TÓXICO

• Não leve para o lado pessoal – Se o chefe gritar, provocar ou humilhar, não se deprima. Valorize sua autoestima.
• Não comprometa seus valores – Não faça concessões para pedidos antiéticos. Ele espera que você ceda para parar de contestá-lo.
• Contenha seus impulsos – Evite entrar no jogo sujo de um mau chefe. Não use as mesmas armas que ele, como fofoca, sabotagem etc.
• Não se coloque na posição de vítima – Isso cria difi culdade de reagir e dá mais poder ao chefe.
Fonte: Annie McKee, do Aresty Institute e coautora de O Poder da Inteligência Emocional (Ed. Campus/Elsevier)

FUSÕES E AQUISIÇÕES
No começo do ano, o gerente de uma rede de varejo estava prestes a ser promovido. No entanto, a empresa anunciou a compra de outro grupo e seus planos foram esquecidos. Um profissional vindo da companhia adquirida ocupou o cargo. Numa fusão, planos anteriores correm sempre o risco de ser esquecidos.

O que foi combinado não vale mais e é preciso lidar com o novo cenário. No caso desse profissional, a situação é duplamente complicada: ele perdeu a promoção e precisa encarar um chefe novo. "O foco do profissional deve ser encontrar um espaço na nova estrutura, destacando resultados que obteve e contando estratégias futuras, capazes de revelar o quanto ele pode fazer a diferença", diz Jorge Menegassi, presidente da Ernst & Young, empresa de auditoria que passa por uma fusão com a ex-concorrente Terco.


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/materia/novas-licoes-domar-antiga-fera-seu-chefe-609336.shtml#

A melhor forma de usar o 13 º salário

Aprenda a utilizar o reforço extra de caixa para colocar a vida financeira em dia


Primeira parcela do 13º deve ser depositada no próximo dia 30

Presentes, ceia farta e férias. Quando o fim do ano se aproxima e traz consigo a tentação de gastança desenfreada, a chegada do 13º salário parece um alívio e tanto para a conta bancária. A primeira parcela do reforço extra de caixa deve ser depositada no próximo dia 30. Antes de se entusiasmar, no entanto, lembre-se que os especialistas em finanças são unânimes em um ponto: melhor do que planejar as despesas por vir, é quitar os compromissos que ficaram para trás.

Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade), lembra que o ideal é priorizar o pagamento das dívidas, em especial aquelas que embutem maiores encargos, como a do cartão de crédito rotativo, com taxa média de 238,3% ao ano, e a do cheque especial, com juros de 137,3%.

É verdade que 57% dos brasileiros devem optar por essa alternativa na hora de usar o 13º, segundo pesquisa recente divulgada pela Anefac. Apesar do percentual abarcar mais da metade dos entrevistados, a intenção de acabar com as pendências diminuiu 10,9% em relação ao ano passado. Para Oliveira, a explicação está na melhora da economia. "Crescimento da renda e emprego contribuíram para melhorar o quadro do endividamento", diz.

Para quem irá se livrar das pendências, a dica é entrar em contato com o banco ou a financeira e negociar o valor devido. O desconto para o consumidor que se propõe a saldar as dívidas de uma só vez pode chegar a 40%.

Se você está entre os que não têm débitos, é hora de pensar nos gastos que devem bater à porta no começo do ano: IPVA, IPTU, matrícula escolar, materiais e uniformes. Para o educador Mauro Calil, o mais sensato é ser previdente e guardar os recursos para o futuro. "Segure esse dinheiro e deixe investido na caderneta de poupança. O prazo é curto demais para qualquer outra coisa", ensina.

Depois de reservar uma quantia para o pé de meia, vale a pena antecipar o pagamento de financiamentos em bancos, financeiras ou comércio. Isso porque de acordo com o artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor, os estabelecimentos são obrigados a retirar da dívida os juros embutidos nas parcelas que forem pagas antecipadamente.

Aumentando o patrimônio

Finalmente, quem já está com as finanças em dia fará um bom negócio ao aproveitar o caixa extra para incrementar a poupança. "Quem investe apenas o 13º ao longo de 30 anos, consegue manter o mesmo padrão de vida quando se aposenta", afirma Mauro Calil. Para atingir o feito com o investimento em ações, é necessário buscar uma rentabilidade anual de 15%, com papéis de empresas que também distribuam dividendos de 3% ao ano. "Quem acompanhou o Ibovespa nas últimas décadas sabe que isso é factível. Além disso, blue chips pagam de 4% a 5% de dividendos, enquanto empresas do setor elétrico chegam a entregar impressionantes 11%", explica.

Carlos Martins, autor do livro "Os Supersinais da Análise Técnica", reitera que utilizar o 13º para comprar ações de companhias que distribuem bons dividendos é uma boa alternativa para quem quer fazer sua estreia na bolsa. "Empresas de telefonia, energia elétrica e gás já têm previsão de receita muito precisa. Por isso, distribuem o lucro de forma generosa", diz. "E os dividendos são isentos de Imposto de Renda", completa Martins. Além disso, investidores que aplicam diretamente via home broker não pagam IR sobre o ganho com a valorização dos papéis, contanto a soma de todas as ações vendidas em um único mês seja inferior a 20.000 reais.

Para os investidores pouco afeitos a investimentos em bolsa, os títulos públicos comprados via Tesouro Direto são uma boa opção em renda fixa. Já os investidores que preferem manter o dinheiro no banco devem ao menos colocá-lo na caderneta de poupança para obter um rendimento próximo ao dos fundos de renda fixa.


Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/a-melhor-forma-de-usar-o-13-o-salario?page=1

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Profissionais devem estar cientes que a proatividade esbarra na hierarquia

Gladys Ferraz Magalhães
11/11/10 - InfoMoney

SÃO PAULO - Quantas vezes você já não ouviu que o segredo do sucesso na vida profissional está na proatividade? De acordo com especialistas, a ideia é verdadeira, visto que profissionais proativos são apreciados nas empresas. Entretanto, é necessário cuidados para não ultrapassar os limites da proatividade.

Segundo o presidente do Grupo Employer, Marcos Aurélio Abreu, há uma linha tênue entre a proatividade e a hierarquia, sendo que os limites da primeira se encerram na segunda. Assim, diz ele, a proatividade se torna negativa quando o profissional passa a decidir sozinho, exercendo uma liderança paralela e de forma superficial.

O CEO do Grupo Soma Desenvolvimento Corporativo, Antonio Carminhato, completa: “a proatividade é normalmente bem vinda, pois reflete interesse pelo negócio e a intenção de assumir uma carga maior de trabalho. Contudo, a hierarquia deve ser respeitada”.

Como resolver a situação?
Quando a proatividade ultrapassa os limites da hierarquia, ela pode indicar que o profissional tem dificuldades para trabalhar em grupo, explica Abreu.

Dessa forma, aconselha ele, é importante adotar a chamada decisão colegiada. “Os profissionais devem sempre tentar compartilhar com os colegas, trocar ideias com os pares, pois é difícil perceber sozinho quando está ultrapassando limites”.

Além disso, é essencial saber receber feedbacks e respeitar os dogmas e valores da empresa.

Líder
Já o líder, dizem os especialistas, deve sempre estar atento à sua equipe, envolvendo-na e sabendo adequar o ambiente para que não seja desrespeitado e torne a proatividade algo negativo.

“Ao líder, cabe criar seu ambiente para que a proatividade flua naturalmente dentro de sua equipe e, assim, reduza o espaço para ser ultrapassado”, ressalta Carminhato.


Fonte:http://www.gruposoma.net/Profissionais-devem-estar-cientes-que-a-proatividade-esbarra-na-hierarquia?utm_source=getresponse&utm_medium=email&utm_content=Profissionais+devem+estar+cientes+que+a+proatividade+esbarra+na+hierarquia&utm_campaign=gruposoma

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Romance depende do estilo de flertar


O flerte tradicional prima pela iniciativa do homem, com a mulher assumindo o papel passivo, e estes preferem o namoro.



Há muito mais em paquerar do que se divertir, de acordo com uma nova pesquisa que também aponta que o sucesso no romance depende em parte de compreender o seu próprio "estilo de flertar".

Querendo ou não, aproximar-se de um desconhecido em um bar ou sentar-se e esperar o objeto de atração se aproximar são distinções que uma vez reconhecidas podem ajudar as pessoas a navegarem pelos mares revoltos dos relacionamentos, segundo Jeffrey Hall, professor assistente de estudos de comunicação da Universidade do Kansas.

Recentemente, Hall completou um estudo sobre estilos de paquerar, ouvindo mais de 5.100 pessoas sobre seus métodos de flertar.

"Saber um pouco sobre a maneira como você manifesta interesse pode dizer algo sobre os desafios que você pode ter enfrentado na vida amorosa passada", disse Hall. "Felizmente, essa consciência pode evitar esses erros e ajudar em um relacionamento bem-sucedido."

Hall acrescentou que há cinco estilos essenciais de paquera: o físico, tradicional, educado, sincero e extrovertido.

Na paquera física, as pessoas expressam seu interesse sexual para um potencial parceiro e, segundo ele, geralmente desenvolvem relacionamentos rapidamente, com mais química sexual e uma conexão emocional maior com seus companheiros.

O flerte tradicional prima pela iniciativa do homem, com a mulher assumindo o papel passivo, e estes preferem o namoro.

Há muitas pessoas cuja paquera cai na categoria "extrovertida" e a finalidade geralmente é melhorar sua auto-estima, disse Hall. Essas pessoas estão menos propensas a relacionamentos significativos e duradouros, acrescentou ele.

Hall é coautor do artigo com Steve Carter, diretor de pesquisas e desenvolvimento do site de encontro online eHarmony.com.


Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/romance-depende-do-estilo-de-flertar-16112010-4.shl